Quantos pratinhos você está equilibrando ultimamente na vida? Dizer “não” é uma tarefa difícil? Como você reage à pressão?
Estresse tem sido um tema amplamente discutido por estar presente na vida da maioria das pessoas e das organizações. Então, vamos lá: o que é estresse?
Estresse é reação do organismo à pressão (interna ou externa) que ocorre quando ele precisa lidar com situações que exigem um grande esforço emocional para serem superadas como tomar decisões, executar tarefas, assumir responsabilidades, relacionar-se com indivíduos e grupos ou resolver conflitos. Quanto mais a situação durar ou quanto mais grave ela for, maior é o estresse.
O estresse é ruim quando gera apatia ou ansiedade que, no limite, pode culminar em esgotamento físico e mental com sinais como cansaço, dificuldade de concentração, queda de desempenho, perda de memória imediata, desorganização, baixa vitalidade e produtividade.
Estes sintomas físicos e emocionais podem prejudicar de forma importante as relações pessoais, organizacionais e o funcionamento com equipes, pares, e demais stakeholders.
As causas do estresse podem ser muitas: mentiras ou omissões, desequilíbrio entre responsabilidade e capacidade, baixa autoestima e baixo autoconceito, além de dificuldade em dizer “não”. O estresse também pode estar relacionado à “como” escolhemos lidar com adversidades, imprevistos, cobrança e pressão, que podem nos mobilizar fortemente.
Porém, nem todo estresse é ruim. Na zona de estresse bom nossos cérebros são capazes de se adaptar, se reconfigurar e crescer. Pense no cérebro como um músculo e pense em oportunidades para flexioná-lo. Quanto mais flexioná-lo melhor será o seu funcionamento. Melhor também será o aprendizado de novas atividades – físicas ou mentais – e melhor será a criatividade e a produtividade.
O estresse como gestão de energia resulta em vitalidade, foco e atitude positiva; cria boas estratégias para lidar com mudanças na vida e no ambiente organizacional.
Uma forma de gerenciar melhor o estresse é através do autoconhecimento. Ele contribui na identificação dos primeiros sinais e suas causas e efeitos, nos permitindo fazer escolhas de “como” vamos enfrentar e atravessar determinadas situações. Aprender a administrar com tranquilidade as situações desafiadoras e complexas da vida, colocar limites, reconhecer nossa própria vulnerabilidade e pedir ajuda podem contribuir muito para uma vida mais equilibrada. Trabalhar com a escolha consciente, estar no controle da vida e desenvolver hábitos mais saudáveis como boa alimentação, exercícios físicos, lazer e maior convívio com pessoas queridas, fazem diferença para uma vida mais feliz.
O estresse também afeta de forma importante o ambiente organizacional. Ele pode impactar na gestão do negócio e na liderança das pessoas, comprometendo a postura protagonista, a produtividade e a entrega de resultados.
Por isso, é tão importante que os líderes obtenham o equilíbrio emocional – que nada mais é do que saber escolher como cada situação vai impactar nossos pensamentos, comportamentos, relacionamentos e nossa vida.
Evitar a omissão, ir para um diálogo franco e aberto, ter uma escuta qualificada, enfatizar o feedback produtivo e falar sobre o que funciona e o que não funciona é importantíssimo para que líderes e equipes permaneçam confiantes e protagonistas na busca de resultados.